“Certamente planejaste o mal contra mim. Porém, Deus o transformou em bem, para fazer o que se vê neste dia, ou seja, conservar a muita gente com vida.” (Gn 50.20 AS21¹ ).
José com certeza é um dos homens da Bíblia que mais chamam nossa atenção. Desde a preferência de seu pai por ele (Gn 34.3-4), aos sonhos que lhe indicavam um futuro brilhante (Gn 37.25-26), a cruel venda de sua vida pelos irmãos, aos 17 anos (Gn 37.5-11), até a chegada ao Egito e a interpretação dos sonhos dos presos (Gn 40)... Tantos episódios... Vamos respirar um pouco... E continuar.
E é nesta ida a cadeia, injustamente preso, José se torna líder dos prisioneiros. O texto bíblico nos informa que o carcereiro entregou a responsabilidade dos outros presos nas mãos de dele. Isso aconteceu porque o Senhor estava com ele! (Gn 39.21). É interessante: onde ele estava era líder!
Nosso amigo encontra dois presos “cabreiros” com seus sonhos, e com a ajuda de Deus José os interpreta. E depois que os sonhos se concretizam, José pedi que o copeiro-chefe lembre-se dele... Que nada, José foi mesmo é esquecido.
Passados dois anos (Gn 41.1), quem teve outros sonhos esquisitos, foi Faraó. Aqueles dois sonhos que conhecemos (se não vamos ver, Gn 41.1-37)... Bom e aí, ninguém no Egito foi capaz de responder, foi aí que o copeiro-chefe lembrou-se de José. Então é chamado pelo Faraó. Faz a barba, troca de roupa e vai falar com o “grandão” do Egito, e com muita fé em Deus, interpreta os sonhos do Faraó.
José com muita sabedoria divina interpreta os sonhos do Faraó: vacas gordas e vacas magras. As espigas boas e as espigas ruins. Sete anos de fartura e sete anos de escassez. A sugestão de José: “alguém para executar um plano em meio à crise. Administradores devem juntar alimentos para os tempos de crise”. A admiração de Faraó: “um interessante conselho! Quem poderá nos ajudar? Quem será o homem que assim como José tenha o espírito de Deus?”.
E sem pensar muito, Faraó ressalta a sabedoria de Deus sobre José e lhe diz: “comandarás a minha casa, (...)” (Gn 41.40a AS21). Ou seja, José era o homem que tornaria os plano contra a fome possível! José é chamado por Faraó de “Zafenate Paneia” (Gn 41.45), um termo indefinido pelos estudiosos, mas que dentre os seus muitos significados pode indicar: “[Deus fala; ele vive? Revelador de segredos? Salvador do mundo?]² . Podemos deduzir que era um título importante, para alguém muito importante.
E foi com 30 anos de idade, que José começou a governar. E logo que foi nomeado começou a trabalhar (Gn 41.46). Casado, responsável e temente a Deus, esse era o homem que ia governar o Egito.
E agora, José?
A partir desta nova situação, José tem muito a nos ensinar. No final do Gênesis, nos Final de sua vida, temos algo interessante a prender. E é o que veremos a partir de agora. Pelos menos algumas atitudes dele durante seu governo.
Em primeiro lugar, não nos esqueçamos de Deus! José não se esqueceu Dele. Veja o que ele diz: “Certamente planejaste o mal contra mim. Porém, Deus o transformou em bem, (...)” (Gn 50.20a AS21). Esta é uma resposta a seus irmãos. Estes “cabreiros” que José se vingue deles (o “lance” da venderem José), e isso depois que Israel, o velho Jacó morre. Porém José sabia que tudo o que havia passado era propositalmente divino. Era Cristocidência.
José confiava na soberania de Deus. Ao longo de sua vida, ele não se esqueceu de Deus. Ele sabia que seus dons, sua capacidade, sua inteligência e seu governo eram de Deus! O nome que El deu a seus filhos dois filhos revelam o agir de Deus em sua vida e a percepção que ele tinha do sagrado (Gn 41.50-52).
José sabia que Deus estava no controle de sua vida. Você sabia que Deus está no controle da sua? Você sabia, que apesar de todos os seus esforços, dons, capacidade, Deus é quem governa o Universo e é Ele quem controla todas as coisas? (Sl 115.1-3).
José estava “careca” de saber, que o Senhor é dono de seus caminhos. Ele mostra no final que Deus transforma todo o mal em bem. Faz da rocha sair água, do sertão igarapés, de feridas cura e da cruz vida eterna!
Não se esqueça: tudo o que você, ou tem, é de Deus! Pertence a Ele. Por isso, sigamos a Palavra: “Porque todas as coisas são dele, por ele e para ele. A ele seja a glória eternamente! Amém.” (1 Co 10.31 AS21).
Em segundo lugar, não nos esqueçamos de nossa missão! José sabia porque Deus o havia feito governador do Egito: “(...) para fazer o que se vê neste dia, ou seja, conservar a muita gente com vida.” (Gn 50.20b AS21).
Esse filho de Deus entendia que não era governador do Egito apenas para realizar os sonhos seus, mas sabia que estivera ali para realizar os projetos de Deus! Não há problema em ser governador. Não há problema em ser conhecido. Não há problema em alcançar grandes posições na igreja de Cristo, desde que tudo seja para cumprir nossa missão: glorificar a Deus e servir aos outros.
Sua faculdade, seu emprego, seus estudos, seu ministério tem beneficiado os outros? Lembre-se daqueles que o ajudaram até aqui. Adoração sem serviço não é adoração. Tiago em sua carta diz: “A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas e nas suas dificuldades e não se deixar contaminar pelo mundo.” (1.27 AS21).
Assim como José foi usado por Deus para alimentar os egípcios e os povos de outras terras, a vida das pessoas tem sido conservadas, evangelizadas ou salvas pela posição que Deus tem nos dado? Como José, temos ajudado os que são de dentro e os que são de fora?
Façamos de nosso ministério, de nossa profissão um canal de benção. Façamos de nossa vida um altar de sacrifício e não um palco de exibição. Sigamos a Palavra: “Portanto, seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Co 10.31 AS21).
Final de conversa: um menino que tinha sonhos reveladores. Um adolescente vendido como escravo. Um jovem acusado de seduzir sendo inocente. Um jovem preso. Um jovem com dom de interpretar sonhos. Um jovem que tinha Deus. Um homem que se tornou governador do Egito. Um homem que não deixou o sucesso “subir para a cabeça”. Um homem que não se esqueceu de Deus!
O pecador e falho José seguiu em santificação. Henri J. M. Nouwen, um escritor cristão, diria: “[José] é uma expressão limitada de um Amor Ilimitado.”³ . Quantas situações em sua vida? Quantos infortúnios o governador passou. Seu segredo: ele sabia que Deus transforma mal em bem. Quem sabe você não é o “José” da sua casa, da sua rua, da sua igreja, da sua cidade? Pode ter toda certeza: Deus continua transformando mal em bem. Ele pode te usar para fazer isso!
[1]Abreviatura da versão Almeida Século 21. Editora Vida Nova.
[2]Bíblia de Estudo Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Sociedade Bíblica do Brasil: p.1378.
[3] Presente no livro: Transforma meu pranto em Dança. Editora Textus.
José com certeza é um dos homens da Bíblia que mais chamam nossa atenção. Desde a preferência de seu pai por ele (Gn 34.3-4), aos sonhos que lhe indicavam um futuro brilhante (Gn 37.25-26), a cruel venda de sua vida pelos irmãos, aos 17 anos (Gn 37.5-11), até a chegada ao Egito e a interpretação dos sonhos dos presos (Gn 40)... Tantos episódios... Vamos respirar um pouco... E continuar.
E é nesta ida a cadeia, injustamente preso, José se torna líder dos prisioneiros. O texto bíblico nos informa que o carcereiro entregou a responsabilidade dos outros presos nas mãos de dele. Isso aconteceu porque o Senhor estava com ele! (Gn 39.21). É interessante: onde ele estava era líder!
Nosso amigo encontra dois presos “cabreiros” com seus sonhos, e com a ajuda de Deus José os interpreta. E depois que os sonhos se concretizam, José pedi que o copeiro-chefe lembre-se dele... Que nada, José foi mesmo é esquecido.
Passados dois anos (Gn 41.1), quem teve outros sonhos esquisitos, foi Faraó. Aqueles dois sonhos que conhecemos (se não vamos ver, Gn 41.1-37)... Bom e aí, ninguém no Egito foi capaz de responder, foi aí que o copeiro-chefe lembrou-se de José. Então é chamado pelo Faraó. Faz a barba, troca de roupa e vai falar com o “grandão” do Egito, e com muita fé em Deus, interpreta os sonhos do Faraó.
José com muita sabedoria divina interpreta os sonhos do Faraó: vacas gordas e vacas magras. As espigas boas e as espigas ruins. Sete anos de fartura e sete anos de escassez. A sugestão de José: “alguém para executar um plano em meio à crise. Administradores devem juntar alimentos para os tempos de crise”. A admiração de Faraó: “um interessante conselho! Quem poderá nos ajudar? Quem será o homem que assim como José tenha o espírito de Deus?”.
E sem pensar muito, Faraó ressalta a sabedoria de Deus sobre José e lhe diz: “comandarás a minha casa, (...)” (Gn 41.40a AS21). Ou seja, José era o homem que tornaria os plano contra a fome possível! José é chamado por Faraó de “Zafenate Paneia” (Gn 41.45), um termo indefinido pelos estudiosos, mas que dentre os seus muitos significados pode indicar: “[Deus fala; ele vive? Revelador de segredos? Salvador do mundo?]² . Podemos deduzir que era um título importante, para alguém muito importante.
E foi com 30 anos de idade, que José começou a governar. E logo que foi nomeado começou a trabalhar (Gn 41.46). Casado, responsável e temente a Deus, esse era o homem que ia governar o Egito.
E agora, José?
A partir desta nova situação, José tem muito a nos ensinar. No final do Gênesis, nos Final de sua vida, temos algo interessante a prender. E é o que veremos a partir de agora. Pelos menos algumas atitudes dele durante seu governo.
Em primeiro lugar, não nos esqueçamos de Deus! José não se esqueceu Dele. Veja o que ele diz: “Certamente planejaste o mal contra mim. Porém, Deus o transformou em bem, (...)” (Gn 50.20a AS21). Esta é uma resposta a seus irmãos. Estes “cabreiros” que José se vingue deles (o “lance” da venderem José), e isso depois que Israel, o velho Jacó morre. Porém José sabia que tudo o que havia passado era propositalmente divino. Era Cristocidência.
José confiava na soberania de Deus. Ao longo de sua vida, ele não se esqueceu de Deus. Ele sabia que seus dons, sua capacidade, sua inteligência e seu governo eram de Deus! O nome que El deu a seus filhos dois filhos revelam o agir de Deus em sua vida e a percepção que ele tinha do sagrado (Gn 41.50-52).
José sabia que Deus estava no controle de sua vida. Você sabia que Deus está no controle da sua? Você sabia, que apesar de todos os seus esforços, dons, capacidade, Deus é quem governa o Universo e é Ele quem controla todas as coisas? (Sl 115.1-3).
José estava “careca” de saber, que o Senhor é dono de seus caminhos. Ele mostra no final que Deus transforma todo o mal em bem. Faz da rocha sair água, do sertão igarapés, de feridas cura e da cruz vida eterna!
Não se esqueça: tudo o que você, ou tem, é de Deus! Pertence a Ele. Por isso, sigamos a Palavra: “Porque todas as coisas são dele, por ele e para ele. A ele seja a glória eternamente! Amém.” (1 Co 10.31 AS21).
Em segundo lugar, não nos esqueçamos de nossa missão! José sabia porque Deus o havia feito governador do Egito: “(...) para fazer o que se vê neste dia, ou seja, conservar a muita gente com vida.” (Gn 50.20b AS21).
Esse filho de Deus entendia que não era governador do Egito apenas para realizar os sonhos seus, mas sabia que estivera ali para realizar os projetos de Deus! Não há problema em ser governador. Não há problema em ser conhecido. Não há problema em alcançar grandes posições na igreja de Cristo, desde que tudo seja para cumprir nossa missão: glorificar a Deus e servir aos outros.
Sua faculdade, seu emprego, seus estudos, seu ministério tem beneficiado os outros? Lembre-se daqueles que o ajudaram até aqui. Adoração sem serviço não é adoração. Tiago em sua carta diz: “A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas e nas suas dificuldades e não se deixar contaminar pelo mundo.” (1.27 AS21).
Assim como José foi usado por Deus para alimentar os egípcios e os povos de outras terras, a vida das pessoas tem sido conservadas, evangelizadas ou salvas pela posição que Deus tem nos dado? Como José, temos ajudado os que são de dentro e os que são de fora?
Façamos de nosso ministério, de nossa profissão um canal de benção. Façamos de nossa vida um altar de sacrifício e não um palco de exibição. Sigamos a Palavra: “Portanto, seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Co 10.31 AS21).
Final de conversa: um menino que tinha sonhos reveladores. Um adolescente vendido como escravo. Um jovem acusado de seduzir sendo inocente. Um jovem preso. Um jovem com dom de interpretar sonhos. Um jovem que tinha Deus. Um homem que se tornou governador do Egito. Um homem que não deixou o sucesso “subir para a cabeça”. Um homem que não se esqueceu de Deus!
O pecador e falho José seguiu em santificação. Henri J. M. Nouwen, um escritor cristão, diria: “[José] é uma expressão limitada de um Amor Ilimitado.”³ . Quantas situações em sua vida? Quantos infortúnios o governador passou. Seu segredo: ele sabia que Deus transforma mal em bem. Quem sabe você não é o “José” da sua casa, da sua rua, da sua igreja, da sua cidade? Pode ter toda certeza: Deus continua transformando mal em bem. Ele pode te usar para fazer isso!
[1]Abreviatura da versão Almeida Século 21. Editora Vida Nova.
[2]Bíblia de Estudo Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Sociedade Bíblica do Brasil: p.1378.
[3] Presente no livro: Transforma meu pranto em Dança. Editora Textus.
A paz de Cristo!
ResponderExcluirGostei do blog e estou seguindo!
Se puder siga o meu também!
Abraços.
www.diegoiap.blogspot.com