A convivência com o silencio

                                                                                                                                  
Conviver com o silencio, não é tarefa nada fácil. Pois o silencio tem ás vezes, o significado de: solidão, ausência de pessoas. Apesar do barulho ao redor, de tudo o que existe eternamente, os pensamentos ficam encolhidos no mais profundo  “compartimento” do coração.
Viver só é por vezes viver em silencio. Na verdade, em algumas circunstancias o silencio não é opcional, é circunstancial. Sabemos que a vida é feita de silencio, mas ás vezes, tudo o que se que é; falar, ouvir ou receber uma ligação. Vez ou outra se quer ouvir uma voz que mude as coisas, ou simplesmente falar e ouvir, ou vice e versa.
           Ás vezes a não aceitação de se estar sozinho, nos leva a beira da “loucura”. Vez ou outra nos deparamos com tentativas superficiais de preencher nossa solidão: ouvir música alta, acordar assistindo TV ou “repousar” nos minutos escassos de uma ligação. Isso tudo não é errado, mas quando serve de fuga, muitas vezes é prejudicial.
            Talvez para alguns o maior desafio é orar. Dependendo da fase de vida que estejamos passando, orar é desesperador. Deus é invisível, e então, como conviver com tal realidade?
            Mesmo sendo difícil a resposta é: exercitar a fé! É assim que vencemos ou convivemos melhor se estando sozinho. Com fé em  Deus, acreditamos, que mesmo que não possamos vê-Lo, temos a certeza de que Ele existe e que conosco está (Hb 11.1)!
            Troquemos o sentimento do abandono, pela realidade da fé em Deus! No Deus que sempre presente está e que do Seu Espírito nos dá! Que Deus nos faça conviver melhor com o silencio, mesmo quando não vermos: familiares, amigos ou colegas. Quando não ouvirmos as vozes que gostaríamos. Quando não estivermos onde desejávamos estar.
            Tenhamos fé! Fé no Deus que sempre conosco está. Como diz uma canção: “Eu te busco, te procuro, ó Deus. No silencio Tu estás (...)”. Que Deus nos ajude a conviver com o silencio.
            Na Trindade, Andrei C. S. Soares. 

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