Amizade a longa distância


De hoje (11/05) para amanhã (12/05), esta fazendo um ano que conversei cerca de 4 horas no celular com um grande amigo: o Alex, que chamo carinhosamente de “estudante da graça”. Ele mora em Salvador-BA. Foi uma conversa profunda em que a distância não nos impediu de termos um grau bem elevado de profundidade, e uma dedicação pouco encontrada até por aqueles que estão por perto.
 Ultimamente, tenho pensado em uma frase que muito me marcou, e é a seguinte: “(...) temos amizades que terminam naturalmente, (...) mas simplesmente porque a estrada termina (...).”[1]. onde será o fim desta estrada?
Podemos pensar nela como uma mudança de casa, de cidade, de estado ou país. Podemos pensar no fim da estrada ainda, como o fim dos estudos, do seminário, da faculdade. Aqui não falo de um fim por traição, briga ou morte mais por coisas naturais que levam ao fim da amizade.
Será correto persistir em amizades, mesmo com esta mudanças que ocorrem? Será bom, mesmo com toda a tecnologia disponível (celular, internet), continuar sendo amigo, nestas distâncias?
Cabe a quem desejar prosseguir neste sentimento. Lembre-se que deve ser algo desejado pelas duas partes. Deve haver amor e procura mútua, afinal, com a distância se exigirá mais dedicação de ambos os lados.
O profeta Amós, usado por Deus, concluiu algo interessante por meio de uma pergunta: “Por acaso andarão duas pessoas juntas, se não estiverem de acordo?” (Amós 3.3 AS21). O contexto não é de amizade, mas a pergunta expressa a verdade do consenso mútuo!
Precisamos ressaltar que o exagero, a supervalorização em detrimento das realidades, levará ao sofrimento. É preciso valorizar em consentimento a amizade a longa distância, sem é claro esquecer-se das pessoas que estão ao redor.
Se sua escolha foi continuar amizades mesmo a distâncioa, se prepare para sofrer pela limitação, mas alegrar-se com a mutualidade da amigabilidade, mesmo na distãncia, afinal: “(...) Somos capazes de construir amizades duradouras que subsistem em meio às mais adversas circunstâncias. (...)”[2], neste caso a distância é mais uma desafio que é vencido!

NA TRINDADE, Andrei C. S. Soares.


[1] Lições Bíblicas. Sejam Santos. 1 Trim. 2010. São Paulo: DEC, p.60).
[2] Ibdem.

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