
Você vê o horário, e vê que quando chegar a sua cidade será possível descansar. Lá na sua casa, você lembra: tem água gelada para refrescar o calor. Tem um suco de soja com maracujá. Tem uma rede para cochilar.
Até sua cidade você levará cerca de pouco mais de 100 km. O sol quente, entre cochilos e cochilos. Entre leituras e a obrigação de ouvir música de má qualidade, o que você mais deseja é chegar em casa, para desfrutar dessas “pequenas bênçãos”.
Ao chegar a sua cidade você ainda levam uns 15 minutos a pé, debaixo de um sol de “rachar” até chegar a seu domicílio. Cansaço, suor e sono são seus “companheiros” e quando você chega à sua casa e vai desfrutar de seu “pequeno mundo” para descansar, sente falta de alguma coisa. Você descobre que não tem mais o “poder” em suas mãos para abrir sua “ilha de descanso”. Você não acredita e então, entre respiradas e xingamentos, você sente a falta de algo: a chave!
Todo o clima de prazer vai por “água abaixo”. Como diria o ditado popular: “acabou-se o que era doce!”, seu pensamento é refazer o caminho e pegar a chave. Até que, motivado pela distância, você arromba a porta e entra na casa, procurando um jeito de fechá-la até o concerto.
Não pare de ter expectativas. Mesmo que elas se frustrem. Olhe para frente! Prossiga! Não desanime. Sigamos: “fixando os olhos em Jesus, o Autor e Consumador da nossa fé, o qual, por causa da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da vergonha que sofreu, e está assentado à direita do trono de Deus.” (Hebreus 12.2 AS21).
Na Trindade, Andrei C. S. Soares.
Comentários
Postar um comentário