Lembranças

Como é bom lembrar e ser lembrado. Principalmente e preferencialmente de bons momentos, ou de boas pessoas. Lembranças nos fazem olhar para trás, pensando no hoje e lançando os olhos para o futuro!
Como tirar poeira de um livro a muito não lido, assim é lembra-se de muitos momentos. Como retirar teias de aranha do teto, assim é entrar no coração e retirar de lá do fundo, os bons prazeres do passado.
Lembrar é vasculhar a “biblioteca” da memória, atrás de um “livro” da vida vivida. É rever fotos de outrora penduradas na “parede” do coração. Lembranças são como ouvir música no velho vinil, ou assistir TV num aparelho com imagem preto e branco.
 No mundo das lembranças, há lembranças positivas e lembranças negativas.
Lembranças positivas

Nas boas lembranças está lembrar e ser lembrado. Lembrar é benéfico, pois quando lembramos, podemos ver no lugar da “queda” um ponto para recomeçar (Apocalipse 2.5). E ser lembrado, é como ter nosso nome gravado sempre na Palma da Mão de Deus! (Isaias 49.15-16).
Não devemos nos esquecer das boas palavras ditas no passado, por isso a lembrança é boa, como Deus disse a Israel e a nós: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” (Êxodo 20.8 AS21).
Lembranças negativas
Os perigos de algumas lembranças é negligenciar o presente e o futuro. Por vezes temos que agir como Paulo disse: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam” (Filipenses 3.13). a lembrança não pode ser um “cola instantânea”, a nos fixar no passado da vida.
Outro perigo da lembrança negativa é guardar ressentimento. Vale lembrar que quem ama de verdade, quem tem o Amor de Deus, não se torna um “baú” de mágoas como nos disse o apóstolo Paulo: Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.”

Então, a lembrança é uma das maiores demonstrações de carinho. Lembrar dos outros nos tira do egoísmo e solidão, e ser lembrado, muito pode ser uma demonstração limitada de um Amor Ilimitado! Façamos como o profeta: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” (Lamentações 3.21).
Na Trindade, Andrei C. S. Soares.

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