
A tensão se estabelece, quando começam a comentar quais poderiam ser os principais motivos da doença. Seu coração começa a acelerar ansioso por saber o que vão dizer. Você sua frio, fica nervoso, até que as pessoas começam a abrir a boca. Você se pergunta: “qual será a reação do doente mediante o que vão dizer? E as famílias? O que vão pensar da fé cristã? Que imagem ficará de Deus?”.
Em visita a pessoas doentes ouvi-se muita coisa. Algumas boas, outras más. Umas que ajudam o doente a sentir-se feliz, outras que fazem o doente sentir-se culpado. Há situações que visitas colaboram no processo de cura e outras cooperam no processo de fortalecimento da doença.
São muitas as coisas que ouvimos: “Você está assim porque não teve fé”. “Sua doença é Deus pesando a mão sobre seus pecados”. “Você está assim porque alguma coisa está errada”. Embora estes possam ser motivos corretos que levem a uma doença, geralmente, tentar diagnosticar o motivo da enfermidade não irá resolver o problema.
A tensão se estabelece quando percebemos que o doente se sente confuso, a família perdida e ofendida (algumas vezes) e a quem falo se perder no que dizer. Precisamos ponderar no que dizer, levando mais a memória do doente as graças de Deus, a possibilidade da cura e do milagre. Devemos também oferecer a vontade do Senhor: boa, perfeita e agradável (Rm 12.1).
Cabe a nós pedir sabedoria a Deus (Tg 1.5), e também o que falar. Nada melhor do que dizer uma palavra certa na hora certa. Que possamos como o profeta dizer: “O Senhor Deus me ensinou suas palavras de sabedoria, para que eu possa animar o que está fraco e cansado. Todas as manhãs Ele me acorda e me ensina a escutar e entender as suas palavras.” (Is 50.4 BV).
NA TRINDADE,
Andrei C. S. Soares.
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