Confiar em si mesmo exageradamente não é um bom “negócio”. Estimar a si mesmo de maneira e esquecer-se dos outros é estranho. E deve ser mesmo, admito que na área da amizade, já achei que fosse um máximo. Não tanto na área de iniciar a mesma, mas de como mantê-la ou cultivá-la.
Desde que comecei a série de textos que escrevo para amigos em geral-que chamo de “ressonâncias da amizade”- muitas vezes fui tentado a achar que essa era a melhor demonstração de amizade, o que me tornara –pensava eu- um gênio nos relacionamentos amigáveis.
É bem possível que esta “tentação” ocupara meu coração algumas vezes, mas graças a Deus que me permitiu refletir de que perfeito não havia nada. O erro não está em escrever as cartas, mas em achar que essa é a única maneira de demonstrar com profundidade o que se sente por um amigo ou amiga.
Certa vez me recordo que estava conversando com um amigo sobre o defeito de não demonstrar o que se sente, e havia admitido que eu fosse uma das pessoas que melhor fazia isso e honrava todas as minhas promessas para com um amigo profundo. Dias depois me esqueci do aniversário deste mesmo amigo para quem confessava meu “talento”.
Este amigo, inclusive, era um amigo que em certa época considerava-o apático e frio. Ele foi um dos mais recentes amigos que me aprofundei numa saudável amizade. Mal esperava eu, receber uma surpresa deste amigo.
Ele faz uma crítica em relação ao seu jeito. Acha-o frio, mas ele foi o primeiro a me ligar cantando os “parabéns” e assim inaugurou esse dia de graça que Deus me dá. Essa foi uma surpresa agradável. Tê-lo nas primeiras horas deste dia foi especial, como a cereja em cima do bolo.
Imagina se ele se considerasse mais sentimental? Seu jeito hoje foi belo em expressar seus sentimentos e preocupações. Sempre mais ouvido -afinal eu falo bastante- e demonstrando seu carinho através da prontidão em ouvir. O último amigo, ou o amigo mais recente veio ser esse o primeiro a me parabenizar!
Isso não desmerece os outros, mas enobrece o que cada um pode fazer, e do seu jeito, é claro! Meu amigo me surpreendeu, não por ter simplesmente ligar, mas talvez, por ter superando a própria incapacidade, da qual reclamava.
Em Cristo louvo a Deus pela vida desse meu amigo e pela vida dos demais. Pela vida de cada “blog espectador” que também demonstra o quanto se importa lendo os artigos. Ah, e ao Deus que nos surpreende. Por isso igual ao salmista digo: “Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.”
NA TRINDADE,
Andrei C. S. Soares
Foto: Internet
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Obrigado pela sua "blog audiência"!
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