(parte 2)
Como não chegou ainda dia 31 de dezembro, temos alguns dias ainda para aproveitar, mas o que fazer até dia 31 de dezembro? O que planejar ou pensar? Em vez apenas disso, planejar ou pensar, quero sugerir algo que estou tentando fazer mais: orar! Orar anda meio fora de “moda’, ainda mais em um mundo que pouco cultiva o sobrenatural.
Mas nesta reta final de 2011, resolvi
intensificar mais minhas “batidas” na “porta” do céu. Não talvez com a
intensidade precisa, mais com um desejo imenso: de continuar pensando, mas de
apresentar cada pensamento diante do Pai. Ouvi de certo pastor esse ano, que
parece não gostarmos mais de orar. Algumas vezes nossa fala em relação à alguma
tomada de decisão precisa ou à algum problema é: “vou pensar, e não, vou orar”.
O problema não está em pensar, aliás a fé e a oração não excluem isso, mais
devemos praticar a disciplina da oração sempre (1 Tessalonicenses 5.17) e
também quando tudo parece conturbado.
Isso pode ser muito terapêutico nesses
últimos dias de 2011. Em vez de montar em primazia uma lista de planos para
executar a partir do dia 1º de janeiro, que tal colocar todas as coisas diante
Daquele que conhece o futuro? Vejamos o que Paulo com inspiração do Espírito
Santo diz a nós: “Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a respeito de tudo;
contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-Lhe suas
respostas.” (Filipenses 4.6 Bíblia Viva - BV). Veja que o apóstolo diz
que devemos colocar todas as coisas diante de Deus! O que será que estamos
esperando? Um trecho de um hino tradicional ajuda-nos a entender quando
falhamos em oração: “(...) Oh! que paz perdemos sempre/Oh! que dor de
coração/só porque nós não levamos/tudo a Cristo em oração (...)”. O melhor que
fazemos quando nos falta direção é buscarmos a presença de Deus!
Às vezes ou sempre, precisamos nos
desligar de muitas coisas para buscarmos a Deus. Precisamos tirar nosso próprio
orgulho de tentar planejar tudo sem Deus e nos humilharmos em Sua presença
(veja, Tiago 4.10). Precisamos orar em nome de Jesus, e orar em Seu nome é orar
como se fôssemos o próprio Cristo pedindo tudo conforme a vontade de Seu Pai
(veja, João 15.16). Assim, orando em nome de Jesus teremos a certeza de Sua
resposta, como nos diz a Bíblia: “E esta é a confiança que temos
para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos
ouve.”
(veja, 1 João 5.14).
E então, você aceita o convite de
juntos estarmos na presença do Deus conosco (Veja, Mateus 1.23)? Vamos gastar
estes últimos dias de dezembro com oração em vez de persistir somente nos
nossos planos? Vamos apresentar nossas listas de planos ao Senhor e ouvir o que
Ele tem a nos dizer? E aí, aceita o convite? E depois do dia 31, paramos de
orar? Como diz Max Lucado: “ore primeiro; depois, ore mais”[1].
NA
TRINDADE,
Andrei C. S.
Soares
[1] Título do
capítulo 15, do livro “Faça a vida valer a pena”, Max Lucado. Rio de Janeiro:
Thomas Nelson Brasil, 2010, p. 185.
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