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As Dez Regras da Estrada devem estar em nosso coração.

A resolução é baseada no principio de que o condutor (a), “deve saber previamente que velocidade pode desenvolver em cada via”, a pessoa deve saber de maneira tão íntima a lei para que não ande acima da velocidade. É uma espécie de “internalização” da lei. Apesar das placas não serem mais uma obrigatoriedade, segundo a reportagem, os radares não podem ficar escondidos.
Isso nos lembra quando o próprio Deus escreveu a Lei “E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.” (Êx 31.18). A lei moral, perfeita, do Senhor, que contém Sua vontade para que o homem viva de maneira adequada ao caráter de Deus e com felicidade (veja na Bíblia Sl 19.7-11).
Mesmo avistando a lei em tábuas de pedra, o povo tinha dificuldade de obedecer, como a própria Palavra nos diz: “’Não será como a aliança que fiz com os seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito; porque quebraram a minha aliança, apesar de eu ser o Senhor deles’, diz o Senhor.” (Jr 31.32 NVI). É por isso que a fé não se baseia naquilo que vemos (Hb 11.1), talvez por isso a lei foi sendo “escondida”, não necessariamente precisaria ser vista para ser observada: “Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto;” (Hb 9.3-4).
Há algumas considerações interessantes de Larry Crabb, escritor cristão, no livro Conexão – O Plano de Deus Visando a Cura Emocional, sobre a “externalidade” da Lei: “Na antiga aliança, a lei de Deus estava fora de nós, como uma placa de limite de velocidade, para nos dizer o que fazer. Mas, como adolescentes num carro esporte, não éramos inclinados a obedecer à lei. Víamos a placa como uma limitação da nossa alegria, não como medida de segurança. (…) Deus tinha todo o direito de exigir obediência. A lei era [e é] boa. Só havia um probleminha. As pessoas não tinham tendência de fazer o que lhes diziam para fazer. Não conheciam Deus bem o bastante para se deixar invadir pela bondade divina, ou encarar cada oportunidade de obedecer como caminho rumo à felicidade. Dirigir dentro do limite de velocidade parecia um sacrifício do verdadeiro prazer.”
Mas com a vinda de Cristo, o único capaz de perfeitamente guardar a Lei, foi possibilitada aos que são salvos pela fé em Cristo (Ef 2.8-10) a obediência, pois esta é feita em Jesus! E há uma mudança de local, onde é colocada a Lei, como diz o Deus Espírito Santo: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” (Jr 31.33), na Nova Aliança as coisas mudam. Como Crabb diz: “Deus não remendou nosso antigo coração. Não sondou a complexidade dos nossos maus impulsos para descobrir o que foi que os moldou. Apenas nos deu um novo coração, permitiu que víssemos as profundezas da sua bondade (ele é extremamente bom; dá pulos de alegria quando os pecadores se voltam a ele) e gravou as Dez Regras da Estrada no nosso íntimo, para que acatá-las passasse a ser uma expressão daquilo que somos, não mais meramente um esforço por fazer o que devemos fazer”.
Oremos a Deus: “Ó Senhor, ajuda-nos a guardar as maravilhosas palavras de Sua Lei. Ajuda-nos a demonstrarmos o amor que temos por Ti, fruto de Sua graça e assim glorificarmos o Teu nome e o de Jesus. Pedimos isso na força do Espírito. Amém!”.
Andrei C. S. Soares é missionário da IAP em Igarapé-Açu (PA).
leia este e outros artigos no www.portaliap.com.br
Mto bom! Gostei... Deus seja louvado através de sua vida! :)
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