A Trindade, uma série de cartas e o dia do escritor.
No primeiro trimestre deste ano, cheguei à carta de número 100. Até então, já havia escrito outras cartas ultrapassando tal numero, entretanto, o dia do escritor me levou a vontade de falar um pouco sobre esta minha verdadeira terapia: escrever. E impulsionou-me a escrever a ressonância centenária.
As “ressonâncias” fazem parte de meu “universo literário”. Mergulho em histórias, sentimentos e amizades quando do coração, sou impulsionado a escrever. Escrever para mim é vocação, é dever, é mandamento. Mandamento esse que faço com o maior prazer.
Com as “ressonâncias” aprendi uma coisa, que dou como conselho: “Se você quer ser uma pessoal real, faça cartas pessoais (crie os textos) e mande para as pessoas”. Com as “ressonâncias” criei uma liturgia que sempre me fez sair de mim mesmo. Uma das sensações mais interessantes que tive é a de escrever cartas e manda-las pelo correio, além de lê-las por telefone ou ao vivo, para os destinatários.
Nessa prática de escrever descobri que sou melhor com as palavras do que com o falar. Escrever ajuda as sistematizar as ideias. E acredite, quando as palavras saem do coração, o texto não fica frio, pelo contrário, bradam o calor das emoções. Neles (textos), pude compilar meus sinceros sentimentos a Pessoas e pessoas.
Escrevo sempre colocando no fim de cada carta “Na Trindade”, numa lembrança de que o que escrevo desejo que sempre flua das Três Pessoas divinas. No Pai, no Filho e no Espírito Santo, vejo o verdadeiro sentido das cartas. Sem as palavras de Deus, sem a percepção do Sagrado as “ressonâncias” e todos os meus escritos, seriam apenas uma tentativa vã de comunicar alguma coisa. Não que eu escreva algo de tão extraordinário, mas acredito que contendo a Palavra de Deus, sem distorcê-la, posso de fato transmitir limitadamente as boas noticias, que nos levam sempre além, sempre para perto de Deus (Ef 3:20).
NA TRINDADE,
Andrei C. S., Soares.
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