100 Ressonâcias

A Trindade, uma série de cartas e o dia do escritor.

Hoje, 25 de julho de 2012, é o dia do escritor. E eu me considero um. Não quero dizer com tal declaração que o faço com perfeição, mas quero dizer apenas que o faço com prazer. E fazem mais ou menos dois anos que decidi escrever uma série de cartas para algumas pessoas que marcaram minha vida de alguma forma. Essas cartas são chamadas de “ressonâncias da amizade”, e são textos de sentimentos reais para pessoas reais.
            No primeiro trimestre deste ano, cheguei à carta de número 100. Até então, já havia escrito outras cartas ultrapassando tal numero, entretanto, o dia do escritor me levou a vontade de falar um pouco sobre esta minha verdadeira terapia: escrever. E impulsionou-me a escrever a ressonância centenária. 
            As “ressonâncias” fazem parte de meu “universo literário”. Mergulho em histórias, sentimentos e amizades quando do coração, sou impulsionado a escrever. Escrever para mim é vocação, é dever, é mandamento. Mandamento esse que faço com o maior prazer.
            Com as “ressonâncias” aprendi uma coisa, que dou como conselho: “Se você quer ser uma pessoal real, faça cartas pessoais (crie os textos) e mande para as pessoas”. Com as “ressonâncias” criei uma liturgia que sempre me fez sair de mim mesmo. Uma das sensações mais interessantes que tive é a de escrever cartas e manda-las pelo correio, além de lê-las por telefone ou ao vivo, para os destinatários.
            Nessa prática de escrever descobri que sou melhor com as palavras do que com o falar. Escrever ajuda as sistematizar as ideias. E acredite, quando as palavras saem do coração, o texto não fica frio, pelo contrário, bradam o calor das emoções. Neles (textos), pude compilar meus sinceros sentimentos a Pessoas e pessoas.
            Escrevo sempre colocando no fim de cada carta “Na Trindade”, numa lembrança de que o que escrevo desejo que sempre flua das Três Pessoas divinas. No Pai, no Filho e no Espírito Santo, vejo o verdadeiro sentido das cartas. Sem as palavras de Deus, sem a percepção do Sagrado as “ressonâncias” e todos os meus escritos, seriam apenas uma tentativa vã de comunicar alguma coisa. Não que eu escreva algo de tão extraordinário, mas acredito que contendo a Palavra de Deus, sem distorcê-la, posso de fato transmitir limitadamente as boas noticias, que nos levam sempre além, sempre para perto de Deus (Ef 3:20).
            As “ressonâncias” e todos os outros escritos tem como fonte a Bíblia, Palavra de Deus. A ela dou o nome de “Ressonância Sagrada”. Ela sim, que é a Palavra de Deus, pode ser confiada completamente. Nunca meus textos serão doutrinários, dogmáticos. E estes textos só tem maior proveito, se de alguma forma comunicar o sagrado. Louvo a Deus por me dar o prazer de escrever. Louvo a Deus pelas “ressonâncias da amizade”. Louvo a Deus por você que lê os textos, por você que me ajuda a continuar a escrever. Deus, família, igreja, amigos e todos... Obrigado por serem minha fonte de escritos.
           

NA TRINDADE,
Andrei C. S., Soares.



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