De repente, foi-se janeiro e como um pulo chegou dezembro. Parece que dezembro chega sem avisar. Muitos de nós nos surpreendemos com a agilidade do tempo, que não parece andar, mas sim correr! Aliás, ele parece ter ganhado “asas” e não costuma passar tão devagar.
Já ouvi dizer que quanto mais informações temos, tanto mais será apresado o tempo. Fora às horas que desejamos que ele passe mais rápido: por uma doença, um fim de relacionamento amoroso, uma disciplina na igreja, a aula na escola e etc. se falássemos o quanto desejamos que as coisas passassem e depois que elas passaram nos arrependemos. Ah, se pudéssemos voltar atrás, e mesmo ante tamanha dor, extrairíamos de cada circunstancia um melhor aprendizado.
Falar em dezembro tem um ar de saudade, saudade do que ficou para trás. Saudades do que fizemos e do que deixamos de fazer. Como todo início de ano planejamos muitas coisas mais talvez poucas conseguimos fazer. O que você planejou e não fez? Pensemos: o ano bíblico? Aquele regime necessário? Tirar boas notas? Ter brigado menos? Vencer alguns pecados rotineiros? Voltar para a igreja? Tratar melhor as pessoas? Praticar mais esportes? O que você não fez?
Não sei por que, mas quando penso nesses dezembros da vida, me vem facilmente a memória, a “lista” de planos que alguns fazem todos os anos. Mas se não conseguimos o que fazer? Saudosismo não adianta, afinal, o ontem já passou. Devemos olhar para o hoje, lançando luzes para o despontamento no horizonte do amanhã! Você, não necessariamente, deve esperar dia 31 de dezembro para se despedir das não realizações, e muito menos, precisa esperar 1ª de janeiro para fazer novos planos. Esses são dias normais como qualquer outro. Hoje pode ser a mudança, a reviravolta!
A cada dia Deus nos fala o que falou pelo salmista: “Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” (Salmo 118.24), é como se fôssemos convidados a nos alegrar em Sua salvação diária que tem implicações futuras. Somente em Deus podemos de fato crê no amanhã. Por isso, 31 de dezembro pode ser hoje, o fim do que ficou e o começo do que podemos fazer de novo!
Na Trindade,
Andrei Soares
(este texto esta sendo re-publicado pelo Além Blog).
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