E foi isto que ocorreu na vida do Pastor João Augusto da Silveira. Ele foi contemplado com essa maravilhosa graça de Deus. Oriundo dos Adventistas do Sétimo Dia, o pastor encontrou na Bíblia a doutrina do Batismo no Espírito Santo (Atos 2). Por este motivo desligou-se da denominação recebendo carta de boa conduta.
O livro Marcos que pontilham o Caminho - a história continua (livro sobre os primeiros 70 anos da IAP), relata o desligamento do pastor João Augusto da Silveira. O livro cita trechos do primeiro Marcos que Pontilham o Caminho, dizendo assim: “Com o desligamento [1918 a 1928], recebeu uma contribuição de um conto e quinhentos mil réis, com que comprou pequena casa, perto do templo adventista, pretendendo com isso não se afastar dos princípios de fé e proporcionar à sua família possibilidades de se congregar” .
Era um homem que amava a Bíblia, vivia seus princípios e pregava seus valores. A cada dia estava mais convicto e causava certo censo de curiosidade nos outros, que até aguardavam o fato (O Batismo no Espírito Santo) se concretizar.
Até que o que era esperado aconteceu. Mas, antes de ser batizado no Espírito Santo, o livro de história da IAP, nos diz a seguinte coisa: “Após a refeição vespertina, ele tomou de sua Bíblia e passou a recapitular as passagens referentes á promessa do derramamento do Espírito Santo, no livro de Atos dos Apóstolos” . A experiência foi precedida de base bíblica. O fervor no coração do pastor nasceu do fogo da Palavra!
Após a leitura, ele orou, e quando conversava com Deus de uma forma íntima e profunda, foi contemplado com a benção do Batismo no Espírito Santo, e em línguas estranhas começou a falar. A chama espiritual, da-lhe agora muito mais vigor para falar do Batismo no Espírito Santo. Como respondeu a sua esposa sobre o que faria depois de tal acontecimento: “Se eu pregava a necessidade do batismo no Espírito Santo sem ainda o ter recebido, com maior convicção o farei doravante [de agora em diante]” .
E assim é que se dá início a pregação na Igreja Adventista da promessa. Como disse, o pastor Osi da Silveira (o caçula de João Augusto): “a pregação na Igreja Adventista da Promessa não começa nos púlpitos, mas nas casas”, pois depois desta divina experiência, o pastor João Augusto não se conteve em afirmar que a Promessa é para nossos dias (Atos 2:39), e desta forma, para todos os seus parentes, amigos e estranhos, anunciou que a Promessa é real.
Deus quer e pode nos conceder algo semelhante. Por isso, devemos sempre, procurar nas Escrituras essa rica promessa, para que possamos ter mais de Deus em nossa vida. Para que se manifeste mais visivelmente, o poder do Deus que habita dentro de nós, o Espírito Santo da Promessa (Efésios 1:13).
NA TRINDADE,
Andrei C. S. Soares.
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