Anunciando o Salvador



Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice proclamais a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Co 11:26.)

Não podemos pensar na Ceia como um evento qualquer. Não é uma simples refeição, encontro social para cumprimos uma tradição da igreja. Na Ceia, não estamos fazendo apenas uma programação diferente, não, na Ceia estamos nos encontrando com o Senhor, por isso o nome de “Ceia do Senhor”.
            É um momento de comunhão com Nosso Senhor Jesus. É um momento em que podemos trazer na mente, na simbologia do pão e do vinho, o nascimento de Cristo, pensando em como foi glorioso Deus se fazer homem, e se humilhar a tal ponto, de ser colocado no ventre de uma virgem, e pelo poder do Espírito nascer para fazer a vontade de Deus. Deus então se fez homem.
            Jesus é o ungido de Deus, por isso é chamado de Cristo. Ele viveu nesta vida terrena, fazendo o bem de Deus como nos diz At 10.38: como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
            A missão de Jesus é a de aproximar Deus do povo, dos pobres de espírito, que são os que sabem de suas misérias e se entregam em dependência total a Deus. Jesus mesmo declarou seu objetivo de vida quando leu uma passagem da Santa Escritura: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos presos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e para proclamar o ano aceitável do Senhor. (Lc 4.18-19).
            Essa missão de Jesus culmina, se completa quando Nosso Senhor vai para Cruz. E é lá, que ele, torna seu amor escancarado, é lá que ele paga com seu próprio sangue o perdão dos nossos pecados e na sua ressurreição nos garante a possibilidade certa de uma nova vida.
            Somos convidados então, a anunciar o Salvador de nossas vidas. Em primeiro lugar, por somos embaixadores de Deus.  Somos embaixadores do reino de Deus. Somos representantes de Deus. O que nos faz impulsionar para cumprir tal vocação a nós dada por Deus é o amor de Jesus. Vejamos 2 Co 5.14: Pois o que nos motiva é o amor de Cristo, porque concluímos que, se um morreu por todos, logo, todos morreram. A ideia de que o “amor de Cristo nos motiva ou nos constrange” é a ideia de que somos então, governados por esse amor. Esse amor de Cristo nos controla nos impulsiona a viver como ressuscitados.
            Esse amor de Cristo é um amor que nos faz obedecer à ordem de Deus que nos deu o dever de anunciar que as pessoas podem ser amigas de Deus através de Cristo.  O amor de Cristo é um amor responsável, pois ele nos impulsiona a cumprir a nossa missão, que é a missão do Pai. Deus nos usa como embaixadores oficiais de seu reino, para que o mundo se reconcilie com Cristo. Devemos nos lembrar de que tudo isso vêm de Deus. Tudo isso é graça de Deus.
            Um segundo pensamento para refletirmos, é que temos a mensagem do Salvador. A mensagem é descrita por Paulo, e é repetida sempre a igreja Primitiva. Em 1 Co 11:17-34, faz uma bela exposição de como deveria ser a Ceia do Senhor. E ele começa seus conselhos sagrados, como espécie de credo da fé Cristã: Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim".
Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim". Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.
            A ceia é para igreja cristã uma lembrança visível da morte de Jesus. É isso que Paulo conclui nos versículos lidos, veja 1Co 11.26: Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. A comunhão do corpo de Cristo com ele na Ceia anuncia sua morte: sua obra salvadora.
            A ceia do Senhor é uma confissão de que cremos verdadeiramente que ele morreu pelos nossos pecados. E que essa certeza de sua morte nos aponta para a certeza de sua segunda vida porque ele ressuscitou. Devemos tirar deste exemplo da ceia do Senhor uma lição para nosso cotidiano. Precisamos anunciar que Jesus morreu e ressuscitou e que virá. Precisamos falar do amor de Deus em todo lugar, para as pessoas. Eis o chamado de Deus para nós: anunciar o salvador! 
            Temos um desafio, o de proclamar e discipular pessoas no caminho do Mestre. Por isso, em último lugar, temos o desafio de anunciar o salvador. A cerca de 700 anos antes do nascimento de Jesus, o profeta Isaías 51.1, se pergunta: Quem creu na nossa pregação? A quem se manifestou o braço do SENHOR? A mensagem de que alguém iria libertar a nação de Israel era esperançosa, achavam que o Servo do Senhor traria um reino terreno, mas não, Isaías vê um herói diferente. Alguém que talvez não seja acreditado tanto assim. Ele cresce como uma plantinha em meio à sequidão do deserto. Ele sofre pelo povo, mas o povo pensa ser pelos pecados.
            Diante do Servo sofredor, quem poderá crer num salvador tão frágil na visão humana? Num homem que morre por volta dos seus 33 anos, sem filhos, o que segundo estudiosos bíblicos, era vergonhoso. Mas a linhagem de Jesus não era de filhos carnais e sim espirituais, na palavra de Warren Wiersbe. Jesus nos contemplou. Vejamos o que diz Is 53.11: Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo justo justificará a muitos e levará sobre si as maldades deles. Somos fruto do penoso trabalho do Senhor, ele enxergou você e mesmo que não tivéssemos nos rendido ao amor do Senhor ele morreria, pois o seu amor não depende do nosso. É um amor incondicional!
            Diante disso, irmãos e irmãs, devemos anunciar que Deus Pai amor o mundo todo a ponto de dar o seu Filho por amor a nós (Jo 3.16). Vamos proclamar o desprendido amor de Cristo, que nos impulsiona a pregar. Vamos proclamar, a sua obre as pessoas, pois é nosso dever anunciar e mesmo diante dos desafios não nos entristeçamos, pois sabemos que devido à perfeita obra de Cristo, terremos o fruto de seu penoso trabalho: vidas salvas do pecado e trazidas para luz.

Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice proclamais a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Co 11:26.)

Não podemos pensar na Ceia como um evento qualquer. Não é uma simples refeição, encontro social para cumprimos uma tradição da igreja. Na Ceia, não estamos fazendo apenas uma programação diferente, não, na Ceia estamos nos encontrando com o Senhor, por isso o nome de “Ceia do Senhor”.
            É um momento de comunhão com Nosso Senhor Jesus. É um momento em que podemos trazer na mente, na simbologia do pão e do vinho, o nascimento de Cristo, pensando em como foi glorioso Deus se fazer homem, e se humilhar a tal ponto, de ser colocado no ventre de uma virgem, e pelo poder do Espírito nascer para fazer a vontade de Deus. Deus então se fez homem.
            Jesus é o ungido de Deus, por isso é chamado de Cristo. Ele viveu nesta vida terrena, fazendo o bem de Deus como nos diz At 10.38: como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
            A missão de Jesus é a de aproximar Deus do povo, dos pobres de espírito, que são os que sabem de suas misérias e se entregam em dependência total a Deus. Jesus mesmo declarou seu objetivo de vida quando leu uma passagem da Santa Escritura: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos presos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e para proclamar o ano aceitável do Senhor. (Lc 4.18-19).
            Essa missão de Jesus culmina, se completa quando Nosso Senhor vai para Cruz. E é lá, que ele, torna seu amor escancarado, é lá que ele paga com seu próprio sangue o perdão dos nossos pecados e na sua ressurreição nos garante a possibilidade certa de uma nova vida.
            Somos convidados então, a anunciar o Salvador de nossas vidas. Em primeiro lugar, por somos embaixadores de Deus.  Somos embaixadores do reino de Deus. Somos representantes de Deus. O que nos faz impulsionar para cumprir tal vocação a nós dada por Deus é o amor de Jesus. Vejamos 2 Co 5.14: Pois o que nos motiva é o amor de Cristo, porque concluímos que, se um morreu por todos, logo, todos morreram. A ideia de que o “amor de Cristo nos motiva ou nos constrange” é a ideia de que somos então, governados por esse amor. Esse amor de Cristo nos controla nos impulsiona a viver como ressuscitados.
            Esse amor de Cristo é um amor que nos faz obedecer à ordem de Deus que nos deu o dever de anunciar que as pessoas podem ser amigas de Deus através de Cristo.  O amor de Cristo é um amor responsável, pois ele nos impulsiona a cumprir a nossa missão, que é a missão do Pai. Deus nos usa como embaixadores oficiais de seu reino, para que o mundo se reconcilie com Cristo. Devemos nos lembrar de que tudo isso vêm de Deus. Tudo isso é graça de Deus.
            Um segundo pensamento para refletirmos, é que temos a mensagem do Salvador. A mensagem é descrita por Paulo, e é repetida sempre a igreja Primitiva. Em 1 Co 11:17-34, faz uma bela exposição de como deveria ser a Ceia do Senhor. E ele começa seus conselhos sagrados, como espécie de credo da fé Cristã: Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim".
Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim". Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.
            A ceia é para igreja cristã uma lembrança visível da morte de Jesus. É isso que Paulo conclui nos versículos lidos, veja 1Co 11.26: Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. A comunhão do corpo de Cristo com ele na Ceia anuncia sua morte: sua obra salvadora.
            A ceia do Senhor é uma confissão de que cremos verdadeiramente que ele morreu pelos nossos pecados. E que essa certeza de sua morte nos aponta para a certeza de sua segunda vida porque ele ressuscitou. Devemos tirar deste exemplo da ceia do Senhor uma lição para nosso cotidiano. Precisamos anunciar que Jesus morreu e ressuscitou e que virá. Precisamos falar do amor de Deus em todo lugar, para as pessoas. Eis o chamado de Deus para nós: anunciar o salvador! 
            Temos um desafio, o de proclamar e discipular pessoas no caminho do Mestre. Por isso, em último lugar, temos o desafio de anunciar o salvador. A cerca de 700 anos antes do nascimento de Jesus, o profeta Isaías 51.1, se pergunta: Quem creu na nossa pregação? A quem se manifestou o braço do SENHOR? A mensagem de que alguém iria libertar a nação de Israel era esperançosa, achavam que o Servo do Senhor traria um reino terreno, mas não, Isaías vê um herói diferente. Alguém que talvez não seja acreditado tanto assim. Ele cresce como uma plantinha em meio à sequidão do deserto. Ele sofre pelo povo, mas o povo pensa ser pelos pecados.
            Diante do Servo sofredor, quem poderá crer num salvador tão frágil na visão humana? Num homem que morre por volta dos seus 33 anos, sem filhos, o que segundo estudiosos bíblicos, era vergonhoso. Mas a linhagem de Jesus não era de filhos carnais e sim espirituais, na palavra de Warren Wiersbe. Jesus nos contemplou. Vejamos o que diz Is 53.11: Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo justo justificará a muitos e levará sobre si as maldades deles. Somos fruto do penoso trabalho do Senhor, ele enxergou você e mesmo que não tivéssemos nos rendido ao amor do Senhor ele morreria, pois o seu amor não depende do nosso. É um amor incondicional!
            Diante disso, irmãos e irmãs, devemos anunciar que Deus Pai amor o mundo todo a ponto de dar o seu Filho por amor a nós (Jo 3.16). Vamos proclamar o desprendido amor de Cristo, que nos impulsiona a pregar. Vamos proclamar, a sua obre as pessoas, pois é nosso dever anunciar e mesmo diante dos desafios não nos entristeçamos, pois sabemos que devido à perfeita obra de Cristo, terremos o fruto de seu penoso trabalho: vidas salvas do pecado e trazidas para luz. 

NA TRINDADE,
Andrei C. S. Soares. 

Foto: internet. 

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