Neste momento de
muitas manifestações em todo Brasil (hoje, 20/06/13), estou emocionando e
tenso. Emocionado, pois aquilo que lia, por exemplo, sobre o povo na rua num
passado recente da história brasileira, esta acontecendo de novo. Milhares de pessoas para as ruas do país.
Neste protesto de quinta-feira em São Paulo, pude
perceber que muitos jovens estão se levantando e indo a luta por um país mais
justo. Não só de jovens vive as manifestações, entretanto eles são a maioria.
Cada um com sua reivindicação, com seu cartaz, com sua voz. Pessoas que
caminham contra a corrupção, a reforma política, os altos investimentos nas
Copas das Confederações e do Mundo, a PEC 37, e projetos sugeridos pela
Comissão de Direitos Humanos (CDH) e etc. O que se percebe nas ruas é uma
manifestação plural.
Minha tensão é que ao mesmo tempo que “paira” sobre nós
um “ar de esperança”, parece que estamos muito longe de mudanças mais
consistentes. Quando caminhávamos na Av. Paulista para outros pontos da cidade
de São Paulo, muitas vezes não tínhamos uma direção certa para onde íamos e foi
aí que vi que muitos estão ali sem destino, sem saberem o que estamos fazendo,
sem pensar onde isso vai dá.
Como cristão, com o auxílio de um amigo, nos perguntamos,
como alcançaremos aquela geração que estava protestando. Geração que pensa,
reage as tentativas manipuladoras da mídia, mas que em sua maioria não tem Deus
como seu Pai, não tem Jesus como Salvador e Senhor e o Espírito como “Inquilino”
de seus corações.
Pensamos como reverter à imagem negativa que os não
crentes tem de nós devido a bancada evangélica que é despreparada e não faz na
maioria das vezes uma política limpa. Outro desafio, é caminharmos com todos,
sem levantar bandeiras contra a liberdade religiosa. Vimos alguns cristãos que
se manifestaram pedido em seus cartazes: “Ore pelo Brasil!”.
Esse
cartaz ecoa como um grito de que Deus deve ser consultado antes de qualquer
manifestação. Deus precisa ir para as ruas através dos cristãos que visam
influenciar essa geração que tem causas justas, muitas vezes, mas que não tem Nosso
Senhor Jesus Cristo.
Participamos
deste momento acreditando que é lícito falar contra um governo corrupto, e que
não cumpre seu papel de ser servidor do bem que lhe foi dado por Deus (Rm 13). Essas
pessoas que não cuidam do Brasil precisam saber que estão fazendo mal e não bem
ao povo. Nós como cristãos podemos e devemos continuar agindo diariamente com
atitudes que revelam Cristo as pessoas. Nossa luta, ultrapassa as questões
políticas, mais visa despertar num povo sem Deus que devemos nos virar para Ele
ajudando suas criaturas. Que possamos
com o auxílio do Espírito lermos estes dias que estamos vivendo e que nunca
esqueçamos que Deus está no governo.
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