Do lado de dentro




           
Com o passar dos dias, quando convivemos com as pessoas, vamos conhecendo seus jeitos: bons e maus. O pastor vai com vivendo com a igreja nos primeiros dias e pouco a pouco, vai conhecendo cada pessoa, entendendo cada particularidade. O recém-casado (segundo depoimentos) vai se habituando a vida que antes era vivida sozinha, ou sem a necessidade de estar com alguém sempre.
            O aluno novo vai se adaptando a escola, conhecendo os grupos e se encaixando em um deles. Bom, mas quando convivemos vamos criando intimidade e percebendo qual a melhor forma de tratar as pessoas. Conviver é aprender a conhecer a pessoa e saber lidar com elas.
            Interessante quando alguém vai nos conhecendo por dentro, geralmente saber usar o tom de voz, “medir” as palavras, resolver problemas e como nos falar quando algo importante precisa ser adiado. Saber aprender com a convivência para tratar bem é preciso e é uma atitude primorosa.
            Assim o Senhor melhor do que ninguém sabe quem somos. O salmista entendeu que Deus lhe conhecia bem, quando disse: “Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.” (Salmo 103:14). Veja que certeza confortante: Deus nos conhece por dentro, por isso, nos trata como o oleiro que faz um vaso (leia Jeremias 18).   
            Saber disso é muito reconfortante, pois, Deus sabe de nossos limites, nossos temores, nossos erros e acertos. Quando lemos as cartas de Jesus às igrejas do Apocalipse (2 e3), vemos que o Senhor apesar de detectar aquilo que estava contra a sua vontade em quase todas ressalta o que elas tinham de bom, e para todas essas comunidades cristãs, ele tem uma promessa.
            Da mesma forma Deus nos deu todas as bênçãos que determinou em seus propósitos aqueles que reconhecem a Cristo Jesus. E mesmo para quem ainda não entregou sua vida a Salvado do mundo, Jesus, ele também o conhece. Sabe o que acontece em nosso coração.
            Ele te conhece muito melhor que você mesmo e quando você o recebe em sua vida. Quando percebemos que o melhor a fazer é nos entregamos a “Vossa Santidade”, tenhamos a certeza que Ele trabalhará para que, de “vermezinhos asquerosos” como disse Teresa de Ávila, nos tornamos como Jesus de Nazaré, nas palavras de Paulo, em Romanos 8: 29: Desde o princípio de tudo Deus decidiu que aqueles que fossem a Ele - e no decorrer dos tempos Ele sabia quem iriam - se tornassem semelhantes ao seu Filho, de tal modo que seu Filho fosse o Primeiro, com muitos irmãos.
            Por isso entregue-se a Deus, não importa quem você seja, ou o que pensa, Ele transforma-o, Ele faz de você alguém mais que melhor, alguém semelhantes a Jesus!
NA TRINDADE,
Andrei.

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