Desta maneira, o sujeito ético cristão é forjado com os
valores divinos, vindos de seu Criador, relatado no Gênesis: “E disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra,
e sobre todo réptil que se move sobre a terra.” (1.26). Que mesmo diante da
queda (Gênesis 3), limitadamente tem esses traços divinos em si.
O resgate total deste sujeito, que vive de forma
autônoma-dependente e de maneira ética em sociedade dá-se em Jesus Cristo, que
os transforma em filhos adotivos de Deus Pai, por meio da crença em sua Pessoa,
como diz Paulo em 2 Co 5.17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” E como diz
o autor do artigo citado, essa autonomia no mundo só é possível tendo a
influencia divina no individuo, que por estar em Cristo, faz parte de Seu
Corpo, a Igreja. e essa Igreja interage com o mundo e coloca-se a disposição
para que outros sujeitos possam libertar-se do sistema maligno que governa o
mundo e os desvia de uma vivencia livre e real.
O sujeito ético cristão é formado pela narrativa bíblica
que apresenta o Deus Criador como fonte de todos os bons valores que são doados
aos seres humanos. Em Cristo o projeto de liberdade para viver de maneira ética
e participativa é plenificado e iniciado ainda neste mundo manchado pelo
pecado, que será concretizado na volta de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto,
o sujeito ético cristão é resultado da influencia de Deus na vida humana,
mostrando sua completa interação através da Bíblia, como narração de Deus e de
homens separados pelo Espírito para possibilitar um retorno ao projeto eterno
de Deus.
Na Trindade,
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