“Um escorpião estava parado frente a um rio que queria atravessar, e
não encontrava a forma de fazê-lo, ia de um lugar para outro e nada, não
encontrava uma passagem. De repente chega um elefante com o mesmo propósito,
então o escorpião lhe pergunta:
- Elefante, dá para você me deixar subir nas suas costas para ir ao outro lado do rio?
- Você está maluco, assim que o deixe fazer isto sentirei seu ferrão e vou morrer.
- Não, querido elefante, caso faça isto irei morrer com você, já que me afogarei no meio do rio. Nunca faria isto.
- Não sei não, sempre soube que os escorpiões são muito ardilosos.
- Por favor, senhor elefante, somente quero atravessar o rio, nunca faria isso.
O elefante da história se deixa convencer e permite que o escorpião suba nas suas costas e começa a atravessar o rio. Quando estão no meio sente a ferroada do escorpião e diz:
- Escorpião nos dois vamos morrer, porque você fez isso?
- Não sei, acho que não consigo ir contra minha índole.”
- Elefante, dá para você me deixar subir nas suas costas para ir ao outro lado do rio?
- Você está maluco, assim que o deixe fazer isto sentirei seu ferrão e vou morrer.
- Não, querido elefante, caso faça isto irei morrer com você, já que me afogarei no meio do rio. Nunca faria isto.
- Não sei não, sempre soube que os escorpiões são muito ardilosos.
- Por favor, senhor elefante, somente quero atravessar o rio, nunca faria isso.
O elefante da história se deixa convencer e permite que o escorpião suba nas suas costas e começa a atravessar o rio. Quando estão no meio sente a ferroada do escorpião e diz:
- Escorpião nos dois vamos morrer, porque você fez isso?
- Não sei, acho que não consigo ir contra minha índole.”
Penso que essa
velha historinha já dá pra gente ter uma noção do que significa viver a mercê
de si mesmos. Nem todo mundo, mas muita gente entende que não se pode esperar
muito de quem somos abandonados aos nossos próprios critérios. Explico. Paulo,
o apóstolo, traz no mínimo uma condição muito pessimista da condição humana
quando escreve aos Romanos: “Não há um justo sequer, não há ninguém que
entenda, ninguém que busque a Deus”. Essa daí não é uma questão meramente moral
daquilo que fazemos ou deixamos de fazer, e sim uma questão de natureza...
SOMOS assim, diz Paulo, essa é a nossa índole. O que se pode esperar de um
sistema quando ele é dominado exclusivamente pelos critérios humanos? Se você
espera que algo possa acontecer de sincero ou promissor com alguém que meça
caráter e sinceridade a partir de si mesmo, se engana e se engana feio! Aí o
pessoal veio questionar o filme “noah” esperando que o tal fosse conter uma
perspectiva sincera em relação ao relato bíblico! Ah, e nós esperávamos mesmo
isso de Hollywood? Precisamos nos conhecer melhor. Espantaríamos-nos com o
tanto da Vida de Cristo precisa haver em nós.
Sobre a “Copa
das Copas”, permitam-me fazer algumas objeções que o tal direito de expressão
me permite por hora. Esse sim foi e está sendo um grande evento financiado por
bilhões de Reais que a tua e minha mente e até a sua calculadora não terá zeros
o suficiente para calcular. Mas já era previsto mais um grande evento, como as
eleições o será daqui a pouco, e faço minhas as palavras de Hermes Brito:
“Temos tudo para viver mais um ano sem Jesus Cristo!”. O Coração do homem vive
fabricando esses ídolos, disse o profeta Ezequiel; precisamos de algo que
preencha a glória perdida no Éden, e daí por diante não dá para calcular as
catástrofes que resultará do Humanismo moderno!
Nós brasileiros
somos apaixonados por futebol, isso é inegável, conseguiram nos pegar desta
vez! Uma copa em casa, aquelas camisas amarelinhas atrás de uma bola é
plenamente suficiente para vibrarmos e pularmos juntos na rua, ou até num
espaço apertado dentro de casa: a torcida! Esse apego profundo nos levou
reduzir nacionalidade e até “brasilidade” a um esporte ou a um evento esportivo
com Renome mundial.
Espaços vazios. Foi isso que definiu para
mim o dia posterior de Alemanha x Brasil no campeonato mundial de Futebol FIFA
2014; vi gente chorando, vi gente triste, vi gente perdida. Perdidos de si
mesmos, procurando alguma coisa para preencher o vazio que ainda não foi
preenchido pela possível vitória que não veio; perdidos de alma, carentes de
Deus, carente de Vida! E se alguém não concorda, digo eu, não quero esse tipo
de vida pra mim, não quero depender de um pão aqui e um circo ali para dizer
que existo e minha vida faz sentido!
A tentativa de
Paulo em Romanos é de nos explicar a situação deplorável em que estamos, e não
é só para te desesperar, mas dizer aonde a gente vai poder buscar glória de
verdade. Somente em Jesus poderemos ter a glória de Deus, que não destrói, não
se esvai facilmente como a arrogante glória humana, que não se apóia em uma
(por incrível que pareça, rs) fraca taça
de Copa do Mundo! A glória de Deus é uma glória que vem dele, passa por nós; dá-nos
sentido e propósito de existência à medida que vamos nos tornando semelhantes a
Jesus Cristo, e volta para Deus lugar de devida honra e mérito!
A velha história
que conta sobre quem somos é bem parecida com a do escorpião infeliz que acabou
morrendo por depender de quem era. Em Cristo Jesus podemos ser “o melhor” para
Ele, preencher os espaços vazios da alma com muito mais do que eventos ou
grandes circunstâncias “midiológicas”. Se estamos atravessando o rio da vida
cientes destas coisas é provável que usemos muito menos de nossos “ferrões”!
Por, Marciel Diniz.
Comentários
Postar um comentário