No
mundo doente em todos os sentidos, em que vivemos, nunca foi tão necessário
encontrar na cidade, lugares que sejam “oásis” em meio a “selva de pedra”
urbana. Com um mundo cada vez mais egoísta e competitivo, somos levados
diariamente a manter com as pessoas relações frias, baseadas no “toma-lá-dá-cá”
e sem algum tipo de voluntariedade.
E
neste mundo sem sentimentos de doação, serviço e amor a igreja tem uma papel de
apresentar-se como uma comunidade de cura. Uma comunidade composta por
enfermos, um hospital cheio de gente doente, mas lugar de curar que deve ser
espaço acolhedor, de tratamento.
Essa visão advém de seu próprio
Senhor, cujas feridas nos curaram. Neste paradoxo na visão humana, as feridas
de Jesus produziram cura, sua aflição produziu paz (Isaías 53.5). Andando em
seus passos podemos sinalizar e manifestar o mesmo poder curativo pela ação
poderosa do Espírito através dos relacionamentos na comunidade de fé.
Na mutualidade dos aconselhamentos,
do pastoreio entre os membros, na educação integrada com estas práticas é
possível sermos uma igreja relevante e um local de receptividade para uma
sociedade doente.
É nítido que em muitas igrejas,
pouco a pouco, os próprios membros e a liderança, vão percebendo a necessidade
da igreja se tornar um espaço mais humano e a necessidade de priorizar os
relacionamentos. Cada vez mais, se percebe a urgência de ser uma comunidade
mais aberta para os de fora e mantenedora para os que dela participam.
NA
TRINDADE,
Andrei Sampaio Soares
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