“Vivendo no Escuro”


“Deus é Luz, pura luz; Nele não há traço de Escuridão. Se afirmarmos que andamos com ele e continuamos a tropeçar por falta de luz, obviamente estamos mentindo – não vivemos o que afirmamos. Mas se andarmos na luz, como o próprio Deus é Luz, Vamos experimentar uma vida de comunhão uns com os outros, enquanto o próprio sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todo pecado.” (IJo. 1:5-7 AM)

Quando criança detestava o escuro. Lembro-me bem do medo que sentia quando precisava ir ao banheiro nas noites desconfiadas e escuras, que passeava por entre os corredores gelados da área onde ficava o banheiro. A medida que experimentamos a negridão vamos nos acostumando com ela. Sabe, com o tempo nem acendia mais as lâmpadas para chegar aonde queria, quando à noite precisava me levantar: Hábito.
Viver no escuro se tornou hábito para muitos mortais, ah, isso também tornou-se natural. Na linguagem de João, o apóstolo, duas coisas te faz viver no escuro: A ausência da Luz total e a ausência da luz parcial. Como? Continue lendo o texto e você conseguirá perceber a necessidade do próprio Cristo, como luz total; e a mesma condição em relação à luz parcial, figurado no evangelho como sendo homens e mulheres que se encontram com Jesus Cristo. Conceitos a parte, essas são duas verdades bem conhecidas; se encontrar com Jesus é ser iluminado com o esclarecimento do evangelho da Vida verdadeira; é se reencontrar consigo mesmo e com Deus. Entretanto a experiência Deus-Homem não basta em si mesma, mas vive condicionada a experiência comunitária.
A lucidez de João através do Espírito traz as duas coisas juntas e misturadas. Quem Encontra Jesus (Luz das luzes), na verdade encontrou um semelhante, e no outrem enxergou o brilho, o amor, a misericórdia e a compaixão do Mestre. A experiência com Jesus e seu evangelho é intrinsicamente condicionada à convivência e o conhecimento do outro.
Nosso Senhor quer nos levar a essa tônica mais, que Seja! Os relacionamentos saudáveis e experimentados na palavra nos levarão à eternidade; não nos enganemos com os conceitos mais populares a respeito da vida em comunidade. Se João pudesse traduzir o famoso ditado: “Cada um para si e Deus para todos” talvez ele se tornasse: “Cada um para si, Deus para ninguém...” bem, e o Diabo ficaria para todos!

No Eterno

Marciel Diniz

Imagem: Internet. 

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