Por mais inconstantes e
infiéis que os homens sejam, o amor de Deus continuará inalterável.
Bem
que eu estou tentando ser um esposo melhor, mas de vez em quando... Bem que eu
estou tentando ser uma esposa melhor, mas de vez em quando... Bem que estou
tentando ser um filho melhor, mas de vez em quando... Bem que eu estou tentando
ser um aluno melhor, mas de vez em quando... Bem que eu estou tentado ser um
cristão melhor, mas de vez em quando... Bem que eu tentei, mas na hora “H”... Não
deu: eu pequei! E agora? O que fazer?
O
dilema do “não posso”, mas “não consigo”; do “desejo”, mas “não devo” é o dilema
de todos nós. A exemplo de Paulo: miserável seres humanos que somos! O que faço não é o bem que desejo, mas o mal
que não quero fazer, esse continuo fazendo (Rm 7:19 – NVI). Essa é a luta
nossa de cada dia. Muitos são os que se encontram nocauteados pelo pecado, sem
forças para continuar, entregues. O que fazer? Alegra-nos saber, que toda vez
que nós pecamos não é o fim da linha. Deus sempre pode recomeçar de novo
conosco.
O
versículo 13, de II Timóteo capítulo 2 é fantástico! Lá está escrito: Se somos infiéis ele permanece fiel; porque
não pode negar-se a si mesmo. Nós sabemos que a Bíblia não foi escrita em
português, mas em grego. Por isso, observe a palavrinha “infiéis” que aparece neste versículo. Essa palavra é um verbo no
presente na língua original (gr. apistoumen)
e tem um significado revelador.
Poderíamos
parafrasear a expressão da seguinte maneira: “se deixarmos de viver a altura da
nossa profissão” ou “se pecarmos e nos revelarmos instáveis nas provas e
tentações”. A resposta que esperamos segundo a lógica dos outros versículos é:
“Ele também será infiel”, mas, não é isso que acontece! O paradoxo do amor de
Deus não permite tal coisa. A verdade é proclamada de modo triunfante: Ele
permanece fiel! A grande afirmação do versículo é que por mais inconstantes e
infiéis que os homens sejam, o amor de Deus continuará inalterável.
Agora
entenda bem o que estamos querendo dizer. O objetivo do versículo não é abrir a
porta pra a apostasia, não é dar uma licença para pecar, não é dar uma
autorização para andarmos de acordo com a nossa vontade, mas sim fornecer um
bálsamo para consciências perturbadas. Isso é graça, maravilhosa graça... Continue
insistindo, continua caminhando e crescendo na santificação pessoal! E
lembre-se sempre, toda vez que você errar, cair, for “infiel”, Deus pode
recomeçar tudo de novo com você! Confesse, se arrependa, clame por
misericórdia. Ele é fiel.
Como entender tão grande amor?
Pr. Eleilton Freitas.
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