Zina mostrou
que a cozinha é um lugar sagrado, onde é
possível glorificar a Deus.
“Quer comais, quer bebais, ou…. [cozinhais], fazei tudo para glória de Deus” (1 Co 10.31, adaptado). Hoje esse texto bíblico me veio à mente, quando soube da morte da dsa. Ambrosina das Graças de Moura Bassi (65), para muitas pessoas que a conheceram, Zina, ou para mim e outras que puderem ser cuidados por ela no seminário interno da Igreja Adventista da Promessa (IAP), mãe Zina. Ela sofreu um infarto fulminate, na manhã desta segunda-feira (21/01/19) em São Paulo-SP.
“Quer comais, quer bebais, ou…. [cozinhais], fazei tudo para glória de Deus” (1 Co 10.31, adaptado). Hoje esse texto bíblico me veio à mente, quando soube da morte da dsa. Ambrosina das Graças de Moura Bassi (65), para muitas pessoas que a conheceram, Zina, ou para mim e outras que puderem ser cuidados por ela no seminário interno da Igreja Adventista da Promessa (IAP), mãe Zina. Ela sofreu um infarto fulminate, na manhã desta segunda-feira (21/01/19) em São Paulo-SP.
Zina mostrou
que a cozinha é um lugar sagrado, onde é
possível glorificar a Deus. Foi naquele
lugar, que muitos seminaristas foram
aconselhados, exortados, repreendidos e animados. Era uma aconchegante
presença, capaz de trazer para nós a sensação
de que nossa família, estava por perto, mesmo estando longe.
Não
esqueceremos dos gritos que ela dava para nos chamar, as atividades que esquecíamos de fazer, como, pegar a roupa lavada, que deixava em cima de uma mesa para
guardarmos. Quando esperávamos na fila do almoço e depois, quem estava na
escala da cozinha, ajudava a limpar
tudo, sob sua supervisão. Dos doces que distribuía para cada um que lá
almoçava. De perguntar sobre quem não tinha
descido pro café, almoço ou
jantar. Do cuidado quando
ficávamos doentes, dos puxões de orelhas, que merecíamos levar.
Ao relatar
isso, lembro que muitas vezes ela tentava não demonstrar tristeza e cansaço com problemas pessoais,
porém, percebíamos pela convivência que
não estava bem, entretanto,
jamais ouvimos dela
murmuração, reclamação ou dúvida em sua fé. Mesmo em seus dias mais difíceis,
sempre se preocupava com “os meninos” e as
“meninas” do seminário.
Quando Dorcas morreu, Lucas relata que as pessoas
levavam suas roupas que foram confeccionadas por ela, demonstrando a falta que
faria (Atos 9.36-42). Não sei contabilizar quantas refeições Zina fez, a todos os que passaram no seminário
ao longo de 38 anos. Porém, o que podemos mostrar diante de seu falecimento, é
que mais do que alimentar nosso corpo físico, Deus a usou para alimentar nossa
alma, sendo uma pessoa que com todas as suas limitações, nos lembrava do amor
Ilimitado de Deus. A graça de Deus a afeiçoava a cada dia!
Naquele dia,
Nosso Senhor a levantará de entre os mortos e a coroará, por causa da fé em Sua obra
salvadora. Naquele dia, Zina será
chamada na Grande Ceia com o Cordeiro,
não para cozinhar, mas para participar do
banquete, dado por Jesus a ela, e também, a todos os que aguardam a Sua vinda. Que sua família, o marido, Walmir Antonio Bassi, e os filhos,
Fabiano, Luciana e Bruno, além de netos e bisneto, sejam consolados nessa
esperança e pela oração da igreja.
A morte de Zina é uma perda para a Igreja Adventista da Promessa, e também, um legado de fé para todos os
promessistas.
Andrei Sampaio Soares.
Com informações de Portal IAP: http://portaliap.org/dormiu-no-senhor-a-mae-de-muitos-pastores/.
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