Brumadinho é Mariana 2. A tragédia que abolou o país a mais de 3 anos
atrás, não ensinou nem a Vale e nem mesmo o Estado brasileiro.
Brumadinho-MG ficou connhecida de um
dia para outro, de uma das piores formas que uma cidade pode ser, por meio de um
crime ambiental: O vazamento da barragem no corrego feijão. Este é foi um crime, pois assumiu-se o risco quando
se escolheu o método mais barato, porém nada seguro, para guardar os rejeitos de mineração. Este crime levou até o presente momento a vida de mais de
110 pessoas, número esse que aumentará, pois quase 250 pessoas estão desaparecidas. Mais
informações veja aqui.
Aliado a isso, a irresponsabilidade do poder público em delegar pouco mais de 35 fiscas de barragens para todo Brasil, são mais de 790 no Brasil, segundo a BBCBrasil, escancara a
irresponsabilidade do Estado. Numa comparação com assessores o número de acessores
do Senado Federal (81) podem ter a 55 acessores, como
disse o Senador Reguffe (sem
partido) ao jornalista Herodoto Barbeiro, da Record News, veja vídeo.
Uma total conivência do poder público com fiscalização deficitária como esta.
No meio ambiente, um certo afrouxamento nas leis
ambientais e na fiscalização, eram “ventiladas” no Governo Bolsonaro, agora, sua agilidade junto ao Governo mineiro em socorrer as vitimas, forçou-o a
mudar o discurso e cobrar punição mais rgida. Virou até pontos em que o governo terá de tocar.
Hoje fazem oito dias desde que a barragem da Vale
inundou Brumadinho
levando vidas, lama, e destruição. Brumadinho é Mariana 2. A tragédia que abolou o país a mais de 3 anos
atrás, não ensinou nem a Vale e nem mesmo o Estado brasileiro. Não há explicação plausivel e nem como defender a empresa e nem
o Estado. A Vale deve
ser mantida para reparar
pelo menos o danos das vitimas, porém, jamais trará de volta, as pessoas levadas pela lama, nem a vitalidade dos rios afetados e muitos menos os animais mortos. Porém, a justiça sendo feita, possa ser
um fio de esperança num país onde a injustiça em casos como esse tem sido o que Vale.
Andrei Sampaio Soares.
Imagem: Internet/Reprodução.
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