Martinho Lutero, o grande nome
da Reforma Protestante, em carta a um amigo, confessou que, às vezes, se sentia
frio e sem vontade de orar.
Martinho
Lutero, o grande nome da Reforma Protestante, em carta a um amigo, confessou
que, às vezes, se sentia frio e sem vontade de orar. Seu cotidiano corrido ou
pensamentos errados, o levavam a deixar de praticar a oração.
Escrevendo,
o reformador do século 16, aconselhou um amigo a respeito de como ele orava. Lutero
confessou na carta, que muitas vezes, devido o seu dia a dia corrido e a
pensamentos alheios, não sentia desejo de orar. Ele também afirmou na mensagem,
que o diabo e a sua própria carne, uma metáfora para natureza pecaminosa, não gostam
de oração.
Lutero
então conta, como combate esses elementos contrários a prática religiosa. Ele orava
lendo o Livrinho dos Salmos. O reformador conta, que seja em seu quarto ou na
igreja, ia orar. Ele afirmou que citava para si mesmo “oralmente, os Dez
Mandamentos, o Credo e, dependendo de minha disponibilidade de tempo, diversas
citações de Cristo, de Paulo ou dos Salmos, tudo como o fazem as crianças”,
contou.
Sobre
o melhor momento de orar, o reformador ainda disse, a oração deve ocupar a
primeira e última atividade do dia, “é bom que, de manhã cedo, se faça da oração
a primeira atividade, e de noite a última” ressaltou.
Ele ainda mostrou a seu amigo, na carta, preocupação
diante de pensamentos que podem desestimular a prática da oração, querendo que
se priorize outras atividades. Lutero enfatizou que, “com esse pensamento se passa
da oração para os afazeres que prendem e envolvem a gente a ponto de não mais
sair oração o dia inteiro”, finalizando.
Andrei Sampaio Soares
(Adaptado de: Bíblia Sagrada
com reflexões de Lutero. 2012, Barueri: SBB, p.1137).
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